Há um tempo atrás escrevi esse textinho ai... e, não é que a Saudade está voltando?
Saudade sem fim!
Saudade de brincar no corredor escuro.
De subir nas paredes.
De fazer do chinelo carro de boneca.
Saudade de fazer comidinha no fogão a lenha.
De se proteger no banheiro com o telefone sem fio.
De brincar de escoteira na roça. De dormir com a lamparina acesa e acordar com nariz preto.
Saudade de doer de ser acordada com a frase: Oh... Estão querendo te acordar mas eu não vou deixar, não.
Saudade de fazer vendinha na porta de casa, de vender pirulito na escola, de querer trabalhar no MC Donald com 13 anos.
Saudade de achar presente de natal escondido, de comer cheetos na viagem e comprar tenis em loja de beira de estrada.
Saudade de gritar: Eu vou na frente! Eu vou na janela! Eu tô sentada aqui!
Saudade do café da manhã na cama no dia do aniversário, de comer gabiroba, de cortar o cabelo da boneca e esperar crescer.
Saudade de aniversário surpresa, de ficar de castigo abraçada, de apanhar de correia.
Saudade de comer coxinha caseira, sorvete caseiro e biscoito de polvilho.
Saudade de ter medo de mostrar nota ruim. De dormir ouvindo música, de cantar bem alto várias musicas em inglês.
Saudade de fingir que entende tudo de mecânica, carros e afins.
Saudade de ganhar bicicletas rosa e lilás. Patins verde e amarelo.
Saudade de almoço quentinho, de cama arrumada, de banho gelado.
Saudade de andar horas pela estrada. De correr para descansar.
Saudade de não defender ninguém do portão aberto nem do cachorro bravo.
Saudade de viver com quem é essencial, fundamental.
Ar, água e luz.
Neide, Ronaldo
— com Marina Araújo. Mariana Araújo e Carol Marcelino.
Saudade de brincar no corredor escuro.
De subir nas paredes.
De fazer do chinelo carro de boneca.
Saudade de fazer comidinha no fogão a lenha.
De se proteger no banheiro com o telefone sem fio.
De brincar de escoteira na roça. De dormir com a lamparina acesa e acordar com nariz preto.
Saudade de doer de ser acordada com a frase: Oh... Estão querendo te acordar mas eu não vou deixar, não.
Saudade de fazer vendinha na porta de casa, de vender pirulito na escola, de querer trabalhar no MC Donald com 13 anos.
Saudade de achar presente de natal escondido, de comer cheetos na viagem e comprar tenis em loja de beira de estrada.
Saudade de gritar: Eu vou na frente! Eu vou na janela! Eu tô sentada aqui!
Saudade do café da manhã na cama no dia do aniversário, de comer gabiroba, de cortar o cabelo da boneca e esperar crescer.
Saudade de aniversário surpresa, de ficar de castigo abraçada, de apanhar de correia.
Saudade de comer coxinha caseira, sorvete caseiro e biscoito de polvilho.
Saudade de ter medo de mostrar nota ruim. De dormir ouvindo música, de cantar bem alto várias musicas em inglês.
Saudade de fingir que entende tudo de mecânica, carros e afins.
Saudade de ganhar bicicletas rosa e lilás. Patins verde e amarelo.
Saudade de almoço quentinho, de cama arrumada, de banho gelado.
Saudade de andar horas pela estrada. De correr para descansar.
Saudade de não defender ninguém do portão aberto nem do cachorro bravo.
Saudade de viver com quem é essencial, fundamental.
Ar, água e luz.
Neide, Ronaldo